Le linee degli AUTOBUS sono rimaste stagnanti a Lisbona e Porto: velocità di circolazione degli autobus ai minimi storici

https://expresso.pt/sociedade/2024-09-19-vias-bus-estagnaram-em-lisboa-e-no-porto-velocidade-de-circulacao-de-autocarros-em-minimos-historicos-cd8d31a5

di Thick_Potential_5886

6 Comments

  1. Thick_Potential_5886 on

    Resumo via ChatGPT para quem não tiver acesso:

    >Nas duas maiores cidades de Portugal, Lisboa e Porto, a situação das vias exclusivas para autocarros, as chamadas “corredores BUS”, está em estagnação há três anos, o que contribui para a baixa velocidade de circulação dos autocarros, agora em mínimos históricos. Tanto as empresas de transporte público quanto especialistas em mobilidade apelam para a criação de mais vias dedicadas e para um controlo rigoroso do mau estacionamento, com o objetivo de melhorar a eficiência dos serviços rodoviários.
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    >Em Lisboa, o número de quilómetros de corredores BUS diminuiu levemente, passando de 69,6 km em 2020 para 68,8 km em 2023, após um aumento significativo naquele ano, impulsionado pelo plano de mobilidade do executivo de Fernando Medina. No Porto, o cenário não é mais otimista: a extensão das vias para autocarros permanece nos mesmos 20,9 km desde setembro de 2021, embora a STCP, empresa responsável pelo transporte rodoviário, aponte para uma ligeira redução.
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    >As empresas de transporte denunciam a insuficiência da infraestrutura atual, o que torna o serviço menos competitivo em comparação ao automóvel particular. A Carris, por exemplo, destaca que, se tivesse conseguido operar a uma velocidade média de 14 km/h em vez dos atuais 13,5 km/h (a mais baixa em duas décadas), teria sido possível realizar mais 1,2 milhões de quilómetros no último ano, aumentando a oferta em 3%, sem acréscimo de veículos ou motoristas.
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    >A Rodoviária de Lisboa e a Viação Alvorada, ambas operadoras da Carris Metropolitana, identificam áreas prioritárias para a criação de novas vias BUS, como a Avenida do Brasil e a A5, uma das principais entradas da capital. Já a Alsa Todi, com operação em ambas as áreas metropolitanas, sugere a instalação dessas vias nas principais entradas e saídas de Lisboa e Porto, como forma de melhorar a fluidez e a pontualidade dos transportes públicos.
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    >**Soluções apontadas: articulação semafórica e redes integradas**
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    >Especialistas como Filipe Moura, professor no Instituto Superior Técnico, defendem que a solução passa por expandir as vias BUS de forma contínua e em rede, ao invés de ações pontuais. Além disso, ele sublinha a importância de uma articulação entre estas vias e os sistemas semafóricos, o que permitiria uma circulação mais fluida, sem necessidade de paragens constantes em cruzamentos.
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    >No entanto, a implementação de novas vias enfrenta resistência devido à competição pelo espaço público. Muitos condutores temem que a criação de corredores BUS agrave os congestionamentos, o que, segundo Moura, reforça a necessidade de envolvimento das juntas de freguesia no processo de decisão. Pedro Homem de Gouveia, da rede europeia de mobilidade POLIS, enfatiza que essa expansão é uma decisão política, pois as zonas onde as vias são mais necessárias são também as de maior tráfego automóvel.
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    >**Fiscalização é essencial, mas insuficiente**
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    >As operadoras de transporte rodoviário reforçam a necessidade de uma fiscalização eficaz para evitar o uso indevido das vias BUS por veículos não autorizados e o estacionamento em segunda fila, situações que causam atrasos e até mesmo cancelamentos de viagens. Em Lisboa, no ano passado, 1378 autocarros e elétricos ficaram parados devido a carros mal estacionados, acumulando um total de 811 horas perdidas. No Porto, a STCP viu as multas por estacionamento indevido aumentar em 49% e estabeleceu um protocolo com a câmara municipal para ganhar competência na fiscalização dessas infrações.
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    >Apesar dos esforços de fiscalização, Pedro Homem de Gouveia defende que é necessário repensar o próprio desenho das ruas, de forma a evitar comportamentos inadequados como o estacionamento próximo das paragens de autocarro, que impede uma operação eficiente. Para a Alsa Todi, uma campanha de sensibilização forte e impactante dirigida aos condutores é igualmente imprescindível.
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    >**O desafio da mobilidade nas cidades modernas**
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    >Lisboa e Porto enfrentam o desafio de adaptar os seus sistemas de transporte para reduzir a dependência do automóvel, especialmente tendo em vista a meta da Comissão Europeia de tornar ambas as cidades neutras em carbono até 2030. Atualmente, 51% da população lisboeta utiliza o carro como principal meio de transporte, mas o objetivo é que esse número caia para 34% até o final da década.
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    >Pedro Homem de Gouveia alerta que, nas cidades europeias, o domínio do transporte individual prejudica todas as outras formas de mobilidade, forçando muitas pessoas, sobretudo nas zonas suburbanas, a optar entre custos elevados com o automóvel ou longos tempos de viagem em transportes públicos. Criar condições para um transporte público eficiente e atrativo, segundo o especialista, é crucial para resolver o problema e oferecer uma verdadeira liberdade de escolha.

  2. PleasantRooster4750 on

    Meu, onde as há os carros vão para lá na mesma. Usam-nas ou pior, estacionam e param nelas. Depois a polícia está se completamente a cagar. Mandas um email com uma foto de um desses merdas para eles e eles dizem que não podem fazer nada a não ser que mandes a localização exata com morada completa, a explicação de qual é a infração baseada no código da estrada com referencias ao artigo e alínea especifica, o formato tem de ser PDF, assinado digitalmente com a Chave Móvel Digital, sangue de uma virgem, e compromisso de honra.

    Se por alguma razão cumprires todos os requisitos mirabolantes deles, ainda corres o risco de vires a ser intimidado em casa pelo prevaricador, porque sim, eles depois pegam e fornecem os teu dados, incluindo morada, aos deficientes que fazem esta merda.

    Viva RGPD, viva Portugal. O transito está uma merda porque são a favor da porcaria que fazem…

  3. greenwinwows on

    Para irem mais rápido sugiro que entre paragens haja a distância mínima de 1 km. Seria bom para a saúde também .

  4. KaleidoscopioPT on

    Como condutor de mota uso as faixas de BUS diariamente (as motas estão autorizadas a circular nas mesmas).

    A quantidade abismal de carros que as usam diariamente atrapalhando os autocarros que por elas tentam circular é impressionante.

    Zero fiscalização, e não é propriamente difícil de catar o pessoal.

    Entre as 8:30 da manhã e as 9:30 em Lisboa, bastava fiscalizar 2 avenidas para apanhar centenas de condutores (também válidoa outras horas).

    Av. Forças Armadas e Av. República

    Na Av. República já vi carros a entrarem na faixa do BUS a seguir ao viaduto do comboio e seguirem a avenida inteira pela faixa do BUS até ao Saldanha.
    Todo o santo dia.

  5. BenfiquistaRegional on

    E nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, como estão? As vias bus em cidades das áreas metropolitanas são importantes mas ainda mais importante é o “big picture” do que se passa à volta. Mesmo o Expresso sendo feito em Carnaxide não deixa de ter uma mentalidade saloia e pequena.

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