Questi due ragazzi vanno ogni giorno da Alcochete a Monte da Caparica (per chi non lo sapesse, entrambe le località sulla riva sud) e devono andare a Lisbona e ritorno per andare a lezione, nella FCT Nova. Passano entrambi i ponti in una mattinata.
Un viaggio che normalmente dura circa mezz’ora in macchina costa loro 2 ore e non pochi mal di testa.
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A falta de transportes é surreal
byu/GajaDaMargem inportugal
di GajaDaMargem
13 Comments
O problema é que a Península de Setúbal tem de desenvolver a sua Metrópole e não estar dependente de Lisboa. Eu achei muito positivo a criação das duas CIM’s para as duas margens do Tejo por isso mesmo: https://lisboaparapessoas.pt/2022/11/11/grande-lisboa-peninsula-de-setubal-aml-cim-nuts/ Assim a Península de Setúbal tem a oportunidade (e recursos financeiros) para criar a sua rede interna de transportes, que façam sentido na sua Metrópole. Que estará ligada via as pontes (e barcos) com a Metrópole do outro lado. Já em 2025 irá começar a funcionar a CIM da Península de Setúbal: https://eco.sapo.pt/2024/07/29/autarcas-da-peninsula-de-setubal-criam-cim-para-esbater-assimetrias-e-captar-fundos-europeus/
Também acontece do Barreiro para o monte da caparica infelizmente que é bem mais perto do que alcochete
Infelizmente, não se resolve com autocarros, mas sim com ferrovia.
Como já disse noutro post sobre o assunto, só há transportes para os centros, quem quer ir de periferia para periferia está condenado a ir de transportes próprios ou a perder horas de vida para fazer o percurso.
Espera até saberes que já houve ponte entre Seixal e Barreiro mas por causa da queda da ponte pedonal/ferroviária, nunca mais houve passagem entre estas duas margens, fazendo com que o tempo de transporte seja acima de 20min de carro / 1h de transportes, para fazer um percurso que na ponte eram de 300m.
A margem sul está cheia de vergonhas destas e as câmaras de Almada e Seixal não resolvem os imensos imbróglios pendentes de décadas (hello Lisnave).
Isto não é um problema de transportes, é um problema de centralização de transportes (Lisboa).
Mas isso vai ser sempre quase impossível de resolver, porque simplesmente não existe procura e não é um problema só em Portugal mas em todos os sítios ao redor de grandes cidades.
Tenho pena deles, mas eles têm soluções que lhes possam trazer melhorias. Se a viagem demora 30 minutos será que existe mesmo a necessidade de usar o autocarro? Uma bicicleta não é uma opção viável? Mais vale perder 1 hora na bicicleta do que 2 no autocarro.
Há 20 anos atrás eu também ia de Cascais a Benfica de transportes para estudar, é difícil mas são dores de crescimento
Em 2008 quando acabei o secundário os meus colegas que foram para o monte da Caparica já faziam este percurso, ou o barco Montijo-Cais do Sodré, Cais do Sodré -Cacilhas. Parece que 15 anos depois continuamos exatamente com as mesmas infraestruturas de transporte público.
O “Engenheiro ” Socas já ia para a terceira autoestrada Lisboa Porto , e fez a pte Vasco de Gama sem ferrovia, fechou linhas férreas, etc.
A solução é dar carta aos miúdos para usarem carro.
Agradece ao comunismo, decadas de camaras governadas pelo PCP.
Uma vez, aqui no Reddit, numa daquelas discussões sobre a quantidade de carros com apenas um passageiro na ponte 25 de Abril, disse que eu era um deles já que, na altura morava no Seixal e trabalhava em Albarraque, tinha mesmo de ir de carro porque não era viável ir de transportes.
Ainda me sugeriram que fosse de bicicleta…
Como já aqui comentaram, ir de uma periferia para o centro é mau, ir para outra periferia é surreal.
Ambas na Margem Sul a mais de 50km… o melhor mesmo é adoptar uma scooter.
Achas que é exclusivo da Margem Sul? Eu ia de Loures a Miraflores para o trabalho em hora de ponta.
De carro: fazer a CRIL em 20 minutos
De transportes: apanhar autocarro para o Campo Grande, apanhar metro para o Marquês de Pombal, apanhar autocarro para Miraflores. Hora e meia a duas horas.
É o que é e nunca vai mudar, porque só pensamos numa lógica de transporte radial de/para Lisboa, e não em transporte intermunicipal na AML. Não devia ter de ir a Lisboa quando quero ir de Loures para Oeiras, mas é o que temos e é o que teremos no futuro.