Lindo seria a Nova Direita da, Ossanda Liber, crescer aí.
Scizorspoons on
Irá ser… do Chega.
Alkasuz on
Exclusivo para assinantes.
Não sei o que é que o PSD tem para oferecer ao pessoal da margem sul fora ALs.
Main-Preparation-570 on
A Margem Sul a ir para algum partido será para algo nacionalista, anti-imigração, proteccionista e conservador qb. Em todo o Ocidente as zonas com forte presença de partidos de Esquerda no passado, ligados a classes populares e operários têm passado para as novas Direitas. Temos imensos exemplos, EUA, Norte de Inglaterra, França, Itália, etc. Não acredito que esse partido venha a ser o PSD…
BenfiquistaRegional on
Existe a CIM da Península de Setúbal agora. Basta o governo PSD em conjunto com esta CIM apresentar projetos de desenvolvimento como a expansão do Metro Sul do Tejo por exemplo.
ngfsmg on
Pode aproveitar o facto do Chega estar a roubar votos à esquerda para conseguir ganhar com maiorias relativas nos dois concelhos que referem do Montijo e de Alcochete (este último relativamente rico e com bastantes licenciados). Mas embora fosse um feito histórico em si ganhar uma câmara no distrito de Setúbal, não mudaria o padrão geral da região
Movykappa on
Era bom.
Demasiados anos de PCP resultaram no que agora vemos: cidades sujas sem potencial de crescimento, e ainda vassalagem aos russos.
Main-Preparation-570 on
Uma nota sobre o eleitorado imigrante e a sua presença na Margem Sul. Vou extrapolar resultados de estudos de outros países e analisar algumas comunidades.
Afro: nos EUA votaram maciçamente na Esquerda, principalmente as mulheres, no RU também votam maioritariamente Labour. Malta da CPLP e descendentes na sua maioria serão votos garantidos para a Esquerda.
Indianos: no RU pendem para a Direita conservadora, anti-imigração e populista. Não suportam os muçulmanos.
Muçulmanos: não são uma comunidade única, cada país tem a sua cultura, há grandes diferenças. Em França os que têm origem magrebina votam à Esquerda, ou melhor Esquerda radical, mas no RU a origem da maioria dos imigrantes muçulmanos é outra, com forte presença de paquistaneses, e a tendência é para o voto em candidatos com uma agenda própria diferente da agenda dos partidos tradicionais. Veja-se as eleições locais no RU.
Brasileiros: parece-me algo 50/50, evangélicos a ir para o Chega, classes mais altas também, trabalhadores com baixos salários e poucas skills a ir mesmo para a Esquerda radical.
Na Margem Sul as comunidades predominantes serão CPLP e Brasil, a minha previsão é que o voto imigrante penda para Esquerda.
Ac1De9Cy0Sif6S on
Vão ser muito interessantes as autárquicas no distrito de Setúbal, especialmente no Montijo, Setúbal e talvez Seixal (aí por outras razões), Alcochete a direita não tem hipóteses. No Montijo há o independente que vem do PS que aparentemente é o favorito, mas o PS vai ter candidato próprio, tal como a CDU, o BE, o L e o PAN, isto num contexto em que o PSD com a coligação de 2021 mais a IL teria votos suficientes para ganhar em 2021 deixa o PSD com grandes hipóteses de fazer história. Em Setúbal é um caso parecido, com uma candidatura independente da ex presidente da câmara, a CDU, o PS, o BE, o L e o PAN a dividirem votos à esquerda, o PSD não é tão forte aqui e a CDU (o PEV curiosamente) tem o atual presidente da câmara o que lhes pode dar uma vantagem face ao PSD que não existe no Montijo. No Seixal o PS vai dar tudo para roubar a câmara ao PCP (não me surpreenderia nada que fossem coligados com o L) e acho que conseguem. Também vai ser interessante ver o quão forte o CH é e como isso afeta estas eleições.
Imjusthonest2024 on
Tarde demais… A zona onde eu vive está a virar do PCP para o Chega. Mais uns anos disto e não só é o Chega como algo ainda mais à direita!
Parece que o contacto continuado com a “diversidade” tem este efeito em todo o lado. Basta olhar para a França e para a Alemanha.
11 Comments
[Até fiquei com saudades do Mário Lino ao ler este título](https://www.publico.pt/2007/05/23/economia/noticia/ministro-das-obras-publicas-margem-sul-e-um-deserto-e-nao-serve-para-o-aeroporto-1294849).
Lindo seria a Nova Direita da, Ossanda Liber, crescer aí.
Irá ser… do Chega.
Exclusivo para assinantes.
Não sei o que é que o PSD tem para oferecer ao pessoal da margem sul fora ALs.
A Margem Sul a ir para algum partido será para algo nacionalista, anti-imigração, proteccionista e conservador qb. Em todo o Ocidente as zonas com forte presença de partidos de Esquerda no passado, ligados a classes populares e operários têm passado para as novas Direitas. Temos imensos exemplos, EUA, Norte de Inglaterra, França, Itália, etc. Não acredito que esse partido venha a ser o PSD…
Existe a CIM da Península de Setúbal agora. Basta o governo PSD em conjunto com esta CIM apresentar projetos de desenvolvimento como a expansão do Metro Sul do Tejo por exemplo.
Pode aproveitar o facto do Chega estar a roubar votos à esquerda para conseguir ganhar com maiorias relativas nos dois concelhos que referem do Montijo e de Alcochete (este último relativamente rico e com bastantes licenciados). Mas embora fosse um feito histórico em si ganhar uma câmara no distrito de Setúbal, não mudaria o padrão geral da região
Era bom.
Demasiados anos de PCP resultaram no que agora vemos: cidades sujas sem potencial de crescimento, e ainda vassalagem aos russos.
Uma nota sobre o eleitorado imigrante e a sua presença na Margem Sul. Vou extrapolar resultados de estudos de outros países e analisar algumas comunidades.
Afro: nos EUA votaram maciçamente na Esquerda, principalmente as mulheres, no RU também votam maioritariamente Labour. Malta da CPLP e descendentes na sua maioria serão votos garantidos para a Esquerda.
Indianos: no RU pendem para a Direita conservadora, anti-imigração e populista. Não suportam os muçulmanos.
Muçulmanos: não são uma comunidade única, cada país tem a sua cultura, há grandes diferenças. Em França os que têm origem magrebina votam à Esquerda, ou melhor Esquerda radical, mas no RU a origem da maioria dos imigrantes muçulmanos é outra, com forte presença de paquistaneses, e a tendência é para o voto em candidatos com uma agenda própria diferente da agenda dos partidos tradicionais. Veja-se as eleições locais no RU.
Brasileiros: parece-me algo 50/50, evangélicos a ir para o Chega, classes mais altas também, trabalhadores com baixos salários e poucas skills a ir mesmo para a Esquerda radical.
Na Margem Sul as comunidades predominantes serão CPLP e Brasil, a minha previsão é que o voto imigrante penda para Esquerda.
Vão ser muito interessantes as autárquicas no distrito de Setúbal, especialmente no Montijo, Setúbal e talvez Seixal (aí por outras razões), Alcochete a direita não tem hipóteses. No Montijo há o independente que vem do PS que aparentemente é o favorito, mas o PS vai ter candidato próprio, tal como a CDU, o BE, o L e o PAN, isto num contexto em que o PSD com a coligação de 2021 mais a IL teria votos suficientes para ganhar em 2021 deixa o PSD com grandes hipóteses de fazer história. Em Setúbal é um caso parecido, com uma candidatura independente da ex presidente da câmara, a CDU, o PS, o BE, o L e o PAN a dividirem votos à esquerda, o PSD não é tão forte aqui e a CDU (o PEV curiosamente) tem o atual presidente da câmara o que lhes pode dar uma vantagem face ao PSD que não existe no Montijo. No Seixal o PS vai dar tudo para roubar a câmara ao PCP (não me surpreenderia nada que fossem coligados com o L) e acho que conseguem. Também vai ser interessante ver o quão forte o CH é e como isso afeta estas eleições.
Tarde demais… A zona onde eu vive está a virar do PCP para o Chega. Mais uns anos disto e não só é o Chega como algo ainda mais à direita!
Parece que o contacto continuado com a “diversidade” tem este efeito em todo o lado. Basta olhar para a França e para a Alemanha.