Il direttore del servizio di chirurgia dell’ospedale di Faro chiede più di 172mila euro al medico che lo ha denunciato
di Unlikely_Ad6556
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Diana Carvalho Pereira, a médica interna que denunciou vários casos de más práticas e negligência no Hospital de Faro, está a ser processada pelo diretor do Serviço de Cirurgia do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) que denunciou e que reclama mais de 172 mil euros em “danos patrimoniais e não patrimoniais”, segundo o documento a que o NOVO teve acesso.
Gildásio Martins dos Santos diz-se vítima de uma “denúncia totalmente carenciada de fundamento factual ou jurídico” e acusa Diana Carvalho Pereira de ser “uma médica inexperiente, desprovida de maturidade e de conhecimentos técnicos suficientes para, sequer, proferir juízos acerca da solidez e consistência das ‘más práticas’ médicas que alegadamente presenciou”.
Afirmando ter sido vítima de uma “campanha pública difamatória”, o diretor do Serviço de Cirurgia do CHUA, que esteve suspenso preventivamente do cargo, defende ter sofrido “graves transtornos pessoais e profissionais”, ficou “gravemente ferido na sua reputação (pessoal e profissional), honra e bom nome”, fruto da denúncia de que foi alvo e de “uma exposição pública e mediática absolutamente desproporcionada”.
O médico argumenta ainda que sofreu “repercussões na [sua] saúde mental (…), aumentando os níveis de ansiedade, de mal estar psicológico, resultando em níveis de pré-depressão” e “sentimentos de vexame e de humilhação”, num processo que considera ter sido “gravemente fragilizante para o [seu] equilíbrio físico e psicológico”.
Nesse sentido, Martins dos Santos pretende ser indemnizado pelos danos patrimoniais e não patrimoniais que alega ter sofrido, no valor global de 172.379,11 euros, a que acrescem “juros, à taxa legal, até integral e efetivo pagamento, custas e procuradoria condigna”, caso Diana Carvalho Pereira venha a ser condenada.
Para chegar a este valor, o autor da queixa alega que “teria auferido, pela sua prática privada e pela atividade no setor público, rendimentos não inferiores a 22.379,11 euros”, durante o tempo em que esteve suspenso das suas funções no Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, uma vez que considera ter sido privado de auferir 18.468,47 euros nesse período, tendo recebido apenas “rendimentos no valor de 3.910,63 euros” através da sua prática no setor privado, nomeadamente as clínicas que tem em Faro e Loulé.
A este número acrescem os danos não patrimoniais que alega ter sofrido. Para calcular esse valor, o médico socorre-se de um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, em que fixou uma indemnização de 75 mil euros por danos não patrimoniais. No entanto, Martins dos Santos considera que caso terá sido mais grave, pelo que alega ter direito a uma indemnização “nunca inferior a 150 mil euros (…), a título de danos não patrimoniais”, a que acrescem “juros, à taxa legal, até integral e efetivo pagamento, custas e procuradoria condigna”, caso venha a ser condenada.
O NOVO contactou Diana Carvalho Pereira para obter uma reacção a esta queixa, que remeteu para mais tarde quaisquer declarações sobre o caso.
O homem mete processo nela e não mete aos pais por lhe darem o nome de Gildásio?
Será que o Diretor e a Ordem dos Médicos vão se ficar a rir no fim de sabermos que houve pessoas que morreram por negligência médica e outras que tiverão os seus membros amputados? Quando a Inspeção das Atividades na Saúde disse que tinha havido erro médico? Quantas pessoas é que se pode “matar” até se deixar de poder ser médico?
Não percam os próximos episódios porque nós também não!
Portugal é ridiculo!!
A Diana ja tem um crowdfunding a funcionar!
Quem poder ajudar, que ajude.
Vejo muita gente a criticar o Miguel Milhao nas chegou la e meteu 1000€.
No entanto nunca refere que é mentira apenas refere que não apresentou provas.
150 mil euros por danos à saúde mental. Nao sei entao quanto devem pedir os familiares das pessoas que morreram no Hospital de Faro e outras que ficaram com sequelas para o resto da vida: [Diana Pereira: “Vi coisas que me envergonham”, incluindo uma castração acidental – NiT](https://www.nit.pt/fit/saude/diana-pereira-vi-coisas-que-me-envergonham-incluindo-uma-castracao-acidental).
Aliás, ao que parece houve mesmo um relatório que concluiu que, em seis casos, existiram indícios de erro médico: [Médica que denunciou diretor de Cirurgia do Hospital de Faro surpreendida pelo processo](https://onovo.sapo.pt/noticias/medica-que-denunciou-diretor-de-cirurgia-do-hospital-de-faro-surpreendida-pelo-processo/).
Só espero que este caso tenha consequencias, senao é sinal de que o SNS está ainda pior do que pensávamos.